quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Meninas na computação: evento na USP vai estimular garotas a desenvolverem aplicativos

Uma iniciativa gratuita, que acontece dia 24 de fevereiro na USP, em São Carlos, vai mostrar que a computação não é nenhum bicho de sete cabeças e que as meninas são muito bem-vindas ao mundo da tecnologia

As participantes do evento vão desenvolver o aplicativo em equipes e poderão inscrever seus projetos
em uma competição internacional chamada Technovation Challenge

Se você é uma garota, tem de 10 a 18 anos, e está curiosa para descobrir como os aplicativos são desenvolvidos, não pode perder esta oportunidade: o Technovation HackDay, uma iniciativa gratuita que acontecerá na USP, em São Carlos, no dia 24 de fevereiro, sábado, das 9 às 18 horas. 

Para participar, basta preencher o formulário online disponível neste link icmc.usp.br/e/c6b23 até 16 de fevereiro. Não é preciso ter nenhum conhecimento prévio de computação, apenas motivação e acreditar em seu potencial criativo. “No HackDay, nós vamos ensinar às meninas técnicas para desenvolver um aplicativo, além de estimular que elas apresentem suas ideias e sejam criativas”, explica a professora Kalinka Castelo Branco, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP. A professora coordena a iniciativa em conjunto com diversas alunas da área de computação.

“A ideia de eventos como desse é mostrar para as adolescentes e jovens que elas têm tanta capacidade quanto os meninos de atuarem na área de ciências exatas, ressaltando que a computação não é algo restrito ao mundo masculino”, completa a professora. Segundo ela, atividades como essa também mostram aos pais que as filhas têm condições de participarem do mundo das ciências de computação e que existem várias mulheres nessa área que podem, inclusive, ajudar as meninas a ingressarem no universo da tecnologia.

Outro objetivo do evento é auxiliar as participantes a aprimorarem suas ideias e estimular que se inscrevam em um desafio internacional, o Technovation Challenge. Trata-se de uma competição global, voltada a estudantes do ensino fundamental e médio, em que as equipes participantes devem desenvolver um aplicativo de celular que solucione um problema social. Por isso, no evento do dia 24 de fevereiro no ICMC, as meninas formarão grupos e receberão orientações para participar desse desafio. 

Quem decidir ingressar na competição trabalhará na programação e desenvolvimento de uma estratégia de negócios para seus aplicativos durante 12 semanas. Nesse período, elas contarão com a ajuda de uma mentora, uma profissional da área de tecnologia, engenharia ou negócios que orientará o grupo. As equipes finalistas viajarão para os Estados Unidos e poderão apresentar seus aplicativos e planos de negócios no Vale do Silício para investidores. Elas concorrerão a um prêmio de 10 mil dólares e suporte para finalizar e lançar o aplicativo no mercado. Além disso, passarão a contar com uma rede de contatos e recursos para ajudá-las a prosseguir na trajetória empreendedora.



Texto: Alexandre Wolf e Denise Casatti - Assessoria de Comunicação do ICMC
Imagens: Technovation Challenge

Technovation HackDay
Quando: 24 de fevereiro, das 9 às 18 horas.
Onde: auditório Luiz Antonio Favaro, no bloco 4 do ICMC, na área I do campus da USP. Endereço: avenida Trabalhador São-carlense, 400. Centro.
Quem pode participar: meninas do ensino fundamental e médio (10 a 18 anos)
Formulário para inscrições: icmc.usp.br/e/c6b23
Evento no Facebook: www.facebook.com/events/1368032576634360/
Assista ao vídeo do Technovation Challenge: https://youtu.be/95MiiQ7kTuc
Site: www.technovationbrasil.org

Mais informações
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373. 9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

ICMC forma mais 78 alunos nas áreas de computação, matemática e estatística


O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, realizou duas cerimônias de colação de grau na última sexta-feira, 26 de janeiro. Durante os eventos, também houve a entrega dos diplomas de mérito aos formandos com destaque acadêmico.

Familiares e amigos de 78 alunos de seis cursos de graduação do Instituto lotaram o auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano pela manhã e pela tarde para presenciar o instante em que, simbolicamente, esses estudantes tornaram-se profissionais.

Confira as imagens do evento no Flickr e no Facebook!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A ciência que luta contra as redes de corrupção

Os resultados de um projeto internacional de pesquisa mostram que os computadores podem se tornar importantes aliados para investigar os escândalos de corrupção

Esta imagem é o retrato em cores das redes de corrupção estabelecidas no Brasil de 1987 a 2014

Operação Lava Jato, Petrolão, Mensalão, Dólares na Cueca, Anões do Orçamento, Caso Collor, Máfia da Previdência, Caso Banespa. A população brasileira está cansada de assistir ao desfile de escândalos de corrupção que assolam o país ano após ano. Mas os resultados de um projeto internacional de pesquisa nos dão esperança de que a ciência pode se tornar uma aliada eficaz no combate ao enredo das redes de corrupção.

Empregando métodos e ferramentas computacionais, cinco pesquisadores analisaram 65 escândalos de corrupção que ocorreram no Brasil de 1987 a 2014, nos quais 404 pessoas estavam envolvidas. Uma das imagens que eles obtiveram a partir do estudo desses dados impressiona: há 404 círculos (nós) representando cada um dos indivíduos citados nos escândalos. Quando dois indivíduos são mencionados em um mesmo caso, pelo menos uma vez, os pesquisadores os conectam por meio de uma reta. Essas várias conexões estabelecidas entre os indivíduos levaram à construção de uma rede complexa, que une as 404 pessoas em 27 grupos coloridos, sendo que 14 desses grupos estabelecem relações mais próximas entre si (veja que estão dentro do círculo vermelho da imagem). No final desse processo, a tela do computador mostra uma intricada teia: o triste retrato em cores da corrupção no Brasil durante 27 anos.

“Estudos como esse, na área de redes complexas, podem contribuir muito para agilizar as investigações criminais. Do ponto de vista prático, é fundamental criarmos ferramentas úteis para compreender as relações que as pessoas envolvidas em atividades ilícitas estabelecem entre si”, explica Luiz Alves, um dos cinco pesquisadores participantes do projeto internacional. Ele é pós-doutorando no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos. 

Considerada um dos principais fatores que limitam o crescimento econômico no mundo, a corrupção também reduz o retorno dos investimentos públicos e contribui para aumentar a desigualdade socioeconômica. Segundo estimativas do Banco Mundial, o custo da corrupção excede 5% do Produto Interno Bruto do mundo por ano, o que equivale a cerca de um trilhão de dólares. Já de acordo com a organização não-governamental Transparência Internacional, os oficiais corruptos dos países em desenvolvimento recebem ilicitamente mais de 40 bilhões de dólares por ano.

O pesquisador Luiz Alves faz pós-doutorado no ICMC, sob supervisão do professor Francisco Rodrigues

Descobertas valiosas – Quem assistiu a série e filmes que mostram como os crimes são desvendados, vai se lembrar de uma cena corriqueira: os investigadores escrevendo em um quadro os nomes de todos os suspeitos e os relacionando uns aos outros conforme as pistas são coletadas. Alves explica que os estudos das redes de corrupção têm potencial para otimizar esse tipo de investigação, à medida em que possibilita identificar quais suspeitos têm maior potencial de exercer um papel de liderança no grupo criminoso, pois estão mais conectados a outros suspeitos: “Esse tipo de informação pode contribuir para agilizar as investigações, pois evita que se perca muito tempo levantando pistas de pessoas que, provavelmente, não estão no comando das ações”.

Além disso, ao visualizar as redes de corrupção, é possível também identificar os indivíduos que estão sendo investigados em mais de um escândalo. Como a justiça divide os casos em vários processos e diferentes equipes realizam as investigações, nem sempre é possível enxergar as relações entre os diferentes esquemas criminosos. Em uma das imagens do artigo dos pesquisadores, por exemplo, podem ser vistas as relações estabelecidas entre os escândalos investigados em 2004. Note que a teia vermelha que aparece no topo da imagem a seguir mostra a ligação entre oito esquemas de corrupção que estavam sendo investigados naquele ano: Desvios de verba do TRT, Dossiê Cayman, Superfaturamento de obras em SP, Frangogate, Paubrasil, Precatórios, Máfia dos fiscais e CPI Banestado. Abaixo dessa rede, estão outras teias, em diferentes cores, que ligam outros casos. Em amarelo, por exemplo, aparecem as relações entre o Caso Waldomiro Diniz, o Caso Celso Daniel e a Operação Anaconda. Há, ainda, no rodapé da imagem, esquemas de corrupção isolados, que não se conectam a outros.

Rede dos escândalos de corrupção investigados em 2004

Já na imagem do ano seguinte (2005), é possível ver novas relações sendo estabelecidas. A grande teia vermelha de 2004 passa a se conectar a um novo escândalo de corrupção: o Mensalão, que é representado, na figura, pelo grande grupo de pontos pretos que formam um sólido conglomerado. Veja que há dois pontos em vermelho (nós) que unem o Mensalão aos escândalos da teia vermelha, os quais já estavam sendo investigados em 2004. Lembrando que cada ponto da teia representa uma pessoa sob investigação, conclui-se que há duas pessoas que são citadas tanto no Mensalão quanto nos Desvios de verba do TRT (primeiro escândalo representado na teia vermelha).

Rede dos escândalos de corrupção investigados em 2005

Relações perigosas – Observar essas estreitas relações entre diferentes escândalos também pode ser fundamental para as investigações em andamento, já que os indivíduos que são citados em mais de um caso podem fornecer pistas para chegar a outros suspeitos e à obtenção de mais provas. Por isso é tão fundamental ter uma ferramenta que consiga prever futuras relações entre suspeitos: quem tem mais probabilidade de se conectar a outros corruptos deve receber mais atenção durante as investigações. Pode ser até que essas pessoas nem tenham sido citadas em mais casos de corrupção porque a justiça simplesmente ainda não reuniu as provas necessárias.

“Ao construir essa rede complexa, descobrimos que é possível prever, com 25% de precisão, as novas relações que serão estabelecidas no futuro por esses indivíduos investigados”, explica Alves. Ele e os demais quatro pesquisadores que realizaram o projeto divulgaram os resultados, em janeiro deste ano, em um jornal científico reconhecido internacionalmente, o Journal of Complex Networks. “Foi um dos primeiros artigos científicos publicados no mundo que analisa a relação entre pessoas envolvidas em esquemas de corrupção por meio de ferramentas da teoria de redes complexas”, revela o pós-doutorando. Não é à toa que a novidade chamou a atenção do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e foi classificada como uma das publicações científicas mais provocadoras do início deste ano.

O estudo é fruto de um esforço internacional que uniu três instituições brasileiras e duas estrangeiras. Além de Alves, do ICMC, a pesquisa foi realizada pelos professores Haroldo Ribeiro e Alvaro Martins, ambos da Universidade Estadual de Maringá; Ervin Lenzi, da Universidade Estadual de Ponta Grossa; e Matjaz Perc, que atua na Universidade de Maribor, na Eslovênia, e no Complexity Science Hub, na Áustria. A iniciativa contou, ainda, com o apoio das seguintes agências de fomento: FAPESP, CNPq, CAPES e Slovenien Research Agency.

Características curiosas – Os pesquisadores descobriram diversas outras características peculiares às redes de corrupção do Brasil. Por exemplo, os grupos que conduzem as ações ilícitas são compostos, na maioria das vezes, por cerca de oito integrantes. “Esse resultado é similar ao que observamos na chamada teoria das sociedades secretas, em que a evolução das redes ilegais acontece de forma a maximizar o ocultamento”, revela Alves. “Há também uma característica comum entre a rede de corrupção e a rede de terroristas, no que se refere à forma como as conexões, as relações entre as pessoas, se propagam entre os indivíduos. Nessas duas redes, as conexões estão distribuídas de forma exponencial”, completa o pós-doutorando.

Mais um aspecto curioso revelado pela pesquisa: coincidindo com o período eleitoral, a cada quatro anos, as redes de corrupção passam por uma transformação e se observa um aumento significativo no número de pessoas envolvidas, como mostra o gráfico a seguir. “Isso nos leva a suspeitar de que as eleições não somente remodelam a elite política do país, mas também introduzem novas pessoas no poder, as quais têm a possibilidade de, em breve, explorá-lo de forma desonesta”, escrevem os especialistas. 

O gráfico mostra que, a cada quatro anos, há um aumento significativo no número de pessoas investigadas

Dados preciosos – Uma das maiores dificuldades enfrentadas na ciência que estuda a área criminal está na obtenção de dados confiáveis. Por isso, os dados utilizados pelos pesquisadores foram captados a partir de notícias de corrupção veiculadas em sites dos jornais e revistas mais renomados do Brasil. O processamento desses dados foi realizado de forma manual e está disponível a todos os interessados.

“Ter o nome citado em um escândalo de corrupção não significa que a pessoa será oficialmente considerada culpada pela justiça brasileira. Os procedimentos jurídicos nos grandes casos políticos de corrupção podem levar anos, até décadas, e muitos nunca chegam a um veredito final”, lê-se no artigo. Diante dessa questão legal, os pesquisadores optaram por tornar anônimos todos os nomes das pessoas envolvidas nos escândalos.

Ao ler este texto, é provável que você tenha se lembrado do filme Minority Report - A Nova Lei, em que é criado um sistema para prever crimes com precisão. Mas a ciência da vida real está muito longe disso. “Se tivermos acesso a dados mais completos, por meio de parcerias com instituições da justiça, por exemplo, poderemos construir ferramentas ainda mais precisas e úteis para as investigações”, ressalta Alves. Se essas parcerias se estabelecerem no futuro, a saga da luta da ciência contra as redes de corrupção pode ter um final feliz. Por enquanto, estamos apenas diante dos primeiros episódios.

Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação do ICMC/USP

Mais informações
Artigo The dynamical structure of political corruption networks: icmc.usp.br/e/2d69b
Estudo do Banco Mundial: https://perma.cc/M5M8-XQDR
Estudo da Transparência Internacional: https://perma.cc/DR6U-KPKQ

Contato com a imprensa
Assessoria de Comunicação do ICMC: (16) 3373.9666
E-mail: comunica@icmc.usp.br

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Workshop discute os desafios da ciência na agricultura e na produção de alimentos

Jovens pesquisadores do Brasil, do Uruguai e do Reino Unido podem solicitar que a FAPESP e o British Council cubram os custos de participação no evento, incluindo viagens, acomodação e refeições

Público do evento são pesquisadores que estudam matéria mole
(crédito da imagem: revista Soft Matter)

Matemáticos, físicos e biólogos se reunirão no Brasil, de 19 a 23 de março, para discutir como transformar o conhecimento que produzem em inovações para a agricultura e a produção de alimentos. Eles participarão do workshop internacional Translating knowledge into innovation: exploring the potential of biological soft matter science in agrifood challenges, que vai debater como a ciência pode ajudar o Brasil e o Uruguai a enfrentar os desafios que têm em comum na área agroalimentar.

A falta de saneamento básico, o crescimento da resistência das bactérias e o uso extensivo de antibióticos e hormônios são exemplos de alguns dos temas que surgirão no workshop. Essas questões são pesquisadas por cientistas que estudam matéria mole (soft matter), a qual abrange todos os materiais biológicos existentes, incluindo os tecidos e órgãos de animais e vegetais. Micróbios, organismos que podem causar doenças, plásticos, borrachas e fluidos complexos também são classificados como matéria mole, um termo criado pelo físico francês Pierre-Gilles de Gennes para identificar os compostos que sofrem deformações devido a variações de temperatura.

De acordo com o site do workshop, o impacto dos estudos sobre matéria mole na agricultura e na produção de alimentos é incontestável. Por isso, um dos objetivos do evento é justamente identificar descobertas e avanços cruciais nessa área científica nos próximos 10 anos, bem como analisar os desafios prioritários a serem enfrentados nos próximos anos. O workshop é promovido pelo programa Newton Fund Researcher Links, do Fundo Newton. No Brasil, a iniciativa é coordenada pelo professor José Cuminato, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, que é diretor do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI). 

Inscrições - Os interessados em participar do workshop – que ocorrerá no hotel Blue Tree Towers, no Guarujá, litoral de São Paulo – podem se inscrever, até 19 de fevereiro, no site do evento. Os jovens pesquisadores do Brasil, do Uruguai e do Reino Unido podem solicitar que a FAPESP e o British Council cubram os custos de participação no workshop, incluindo viagens, acomodação e refeições. A divulgação da relação dos pesquisadores selecionados será no dia 26 de fevereiro.

Durante o evento, os jovens pesquisadores poderão realizar breves apresentações orais sobre seus estudos e conversar com pesquisadores já estabelecidos do Brasil, do Uruguai, do Reino Unido e de outros países. Assim, terão a oportunidade de compartilhar conhecimentos e estabelecer redes de colaboração. A expectativa é de que o evento reúna especialistas de diferentes campos do saber como biologia matemática, biofísica, mecânica de fluidos, mecânica sólida e elasticidade, sistemas estocásticos e dinâmicos, ciências da água, ciência reprodutiva e pecuária, ciência vegetal e animal (incluindo sistemas marinhos), produção de biocombustíveis, formação de biofilmes, produção de carne ou peixe, crescimento bacteriano e resistência antibiótica.

Texto: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC/USP

Mais informações
Seção de eventos do ICMC: (16) 3373.9622

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Concurso para Livre-Docente no ICMC recebe inscrições até 31 de janeiro

Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Estão abertas até o dia 31 de janeiro as inscrições para o concurso destinado à obtenção do título de Livre-Docente no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. O edital contempla os seguintes departamentos e áreas do conhecimento:
  • Departamentos de Matemática: Análise; Álgebra Comutativa e Geometria Algébrica; Topologia e Singularidades.
  • Departamento de Ciências de Computação: Ciências de Computação.
  • Departamento de Matemática Aplicada e Estatística: Otimização; Matemática Computacional; Estatística e Probabilidade; Métodos Analíticos em Física-Matemática; Sistemas Complexos.
  • Departamento de Sistemas de Computação: Sistemas de Computação.
As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou por procuração na Assistência Acadêmica do ICMC, situada à Avenida Trabalhador São-Carlense, 400, no campus da USP em São Carlos.

Para obter mais informações, consulte o edital completo disponível em www.icmc.usp.br/e/f9426


Mais informações
Link para o Edital ATAc/ICMC-USP nº 001/2018: www.icmc.usp.br/e/f9426
Assistência Acadêmica do ICMC

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

ICMC oferece curso de robótica móvel autônoma

Evento abordará temas como sensoriamento, inteligência artificial, simulação e prática. São 100 vagas disponíveis e as inscrições vão até 12 de fevereiro.

A robótica móvel está cada vez mais presente em nossa realidade
(foto: Reinaldo Mizutani)

De robôs que auxiliam na limpeza a carros sem motoristas, a robótica móvel autônoma está se tornando cada vez mais útil para a sociedade, e está cada dia mais integrada em nossa rotina. Diversas empresas do setor estão em amplo crescimento mas, no Brasil, o desenvolvimento dessa indústria ainda é relativamente pequeno.

É com esse cenário em mente que o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, está com inscrições abertas para a Escola de Robótica Móvel Autônoma (ERMA), cujo objetivo é capacitar os alunos para o desenvolvimento de projetos na área, explorando os tópicos de sensoriamento, inteligência artificial, simulação e desenvolvimento de aplicações práticas de robótica. Não existem pré-requisitos para participar, mas é desejável que os alunos possuam conhecimento básico de programação e computação. 

A ERMA será realizada dos dias 19 a 23 de fevereiro, no ICMC. As atividades acontecerão de segunda à sexta, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas. O cronograma completo pode ser acessado no site da Escola, clicando aqui.

As inscrições devem ser feitas por meio do sistema Apolo, no link icmc.usp.br/e/f1353 até o dia 12 de fevereiro, ou enquanto houver vagas. Ao todo, são 100 vagas disponíveis. O curso possui uma taxa de R$ 65,00, porém alunos que tenham algum tipo de bolsa de apoio em sua universidade e funcionários da USP podem solicitar isenção da taxa de inscrição, de acordo com a política da instituição.

Coordenado pelos professores Fernando Osório e Kalinka Castelo Branco, o curso foi idealizado por Carlos Przewodowski Filho, mestrando em Ciências de Computação no ICMC. Carlos e os demais pesquisadores são membros do Laboratório de Robótica Móvel, do Laboratório de Sistemas Embarcados Críticos e do Centro de Robótica da USP São Carlos, grupos voltados para a pesquisa e desenvolvimento de robôs móveis autônomos. Os cursos e palestras serão ministrados por destacados pesquisadores da área.

Texto: Alexandre Wolf (Assessoria de Comunicação do ICMC)


Mais informações
Site do evento: icmc.usp.br/e/a699c
Comissão de Cultura e Extensão do ICMC: (16) 3373.9146
E-mail: ccex@icmc.usp.br

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

USP e UFSCar promovem Workshop de Métodos Probabilísticos e Estatísticos

Evento ocorre anualmente como parte do Programa de Verão em Estatística 

O evento, que ocorre anualmente, teve sua edição de 2017 sediada no ICMC
(foto: Denise Casatti)

A sexta edição do Workshop de Métodos Probabilísticos e Estatísticos acontecerá de 5 a 7 de fevereiro na a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento faz parte do programa de verão em Estatística 2018, atividade do programa interinstitucional de pós-graduação em Estatística, organizado em conjunto pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, e pela UFSCar.

O objetivo principal do workshop é difundir novos resultados em estatística, probabilidade e suas aplicações, com o intuito de estimular a troca de experiências entre os participantes. Estão programadas, entre várias atividades, palestras de convidados, conferências e miniconferências. 

Os interessados em submeter trabalhos para apresentação devem enviar resumos em formato pdf até o dia 19 de janeiro para o e-mail wpsm@icmc.usp.br.

As inscrições para o evento podem ser realizadas pelo formulário disponível em www.icmc.usp.br/e/22d56. A taxa de inscrição custa R$ 10 para alunos de graduação, R$ 35 para alunos de pós-graduação e R$ 50 para pesquisadores e demais até dia 26 de janeiro. Depois dessa data, as taxas terão um acréscimo de R$ 10 cada.

Por: Assessoria de Comunicação do ICMC, com informações da Agência FAPESP.

Mais informações:
Site do evento: wpsm.icmc.usp.br

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Curso pré-vestibular gratuito no ICMC abre inscrições para 2018

Inscrições para o Projeto Aprender podem ser feitas até o dia 14 de janeiro. Aulas começam em 26 de fevereiro


“Para mim, foi importante ter professores com muita vontade de ensinar, e que ainda nos falam mostram muito da vida acadêmica, uma vez que também são alunos”, afirma Taynara dos Santos, que participou do Projeto Aprender, curso preparatório para o vestibular oferecido gratuitamente no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Os estudantes do ensino médio que desejarem participar do cursinho podem se inscrever até o dia 14 de janeiro.

Taynara, que sonha em estudar medicina, conheceu o cursinho por conta de uma colega de sala, e decidiu se inscrever para correr atrás de seu sonho. “Fiquei muito grata e ainda estou surpresa porque sei como é raro uma pessoa que nos ajude a abrir portas. No projeto, são várias pessoas assim”, conta a estudante, que diz que isso inspira os próprios alunos a serem cidadãos melhores.

Este ano, as aulas terão início dia 26 de fevereiro e acontecerão de segunda a sexta-feira, das 19 às 22 horas, com atividades extras aos sábados, como monitorias, simulados e orientação profissional. Como as vagas são limitadas, haverá um processo para selecionar os candidatos, que devem se inscrever previamente pelo link icmc.usp.br/e/80084. O processo seletivo ocorre em duas fases: na primeira delas, os candidatos resolvem uma prova de matemática e português. Na fase seguinte, os candidatos são entrevistados pelos voluntários do projeto.

Voluntários a serviço da educação - Idealizado e coordenado pelo Rotaract, um grupo formado por jovens entre 18 e 30 anos que presta serviços voluntários à comunidade, o Projeto Aprender conta com a participação de estudantes da USP e da UFSCar, que podem atuar como professores, e tem o apoio da Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC.


Texto: Alexandre Wolf – Assessoria de Comunicação ICMC/USP
Foto: Divulgação

Mais informações
Site do Projeto Aprender: aprender.rotaractsanca.org
Inscrições para o processo seletivo: icmc.usp.br/e/80084

Maratona internacional de criação de jogos acontece em janeiro no ICMC

A Global Game Jam reúne desenvolvedores e entusiastas para fazer jogos em 48 horas. A edição deste ano está presente em mais de 100 países

Participantes da Global Game Jam no ICMC em 2017 (foto: Reinaldo Mizutani)

Quer desafiar sua criatividade, conhecer novas pessoas, testar suas habilidades e participar de um dos maiores eventos de inovação do mundo? Nos dias 26 a 28 de janeiro acontece a décima edição da Global Game Jam (GGJ), a maior maratona de desenvolvimento de jogos do planeta, na qual os participantes são convidados a produzir protótipos jogáveis dentro de 48 horas. O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, será uma das sedes do evento no Brasil.

Promovido no Instituto pelo grupo de desenvolvimento de jogos Fellowship of the Game (FoG), o evento tem como objetivo estimular inovação, experimentação e colaboração por meio do desenvolvimento de games. “Nós sediamos a GGJ em São Carlos desde a primeira edição e sempre temos coisas bem legais sendo produzidas aqui”, conta Gil Barbosa Reis, organizador do evento e membro do FoG. “É um momento para estimular a criatividade e fazer contatos, além de ser muito divertido, claro”, completa.

A Global Game Jam acontece desde 2009, é aberta para todos os públicos e a participação é gratuita. É possível ir com um grupo já formado para o evento, conhecer pessoas na abertura e começar um projeto ou, mesmo, participar sozinho. Todos os jogos são feitos a partir de um mesmo tema, que é interpretado de diferentes formas pelos participantes. Podem ser feitos jogos digitais ou analógicos, por exemplo, utlizando tabuleiro ou cartas. Na última edição realizada em 2017, a GGJ contou com 700 sedes em todo o mundo e mais de 35 mil participantes, que produziram cerca de 7 mil jogos.

O evento começa às 17 horas da sexta-feira, dia 26, nas salas de aula do bloco ICMC-5, quando o tema será apresentado aos participantes. A partir da abertura, a maratona começa e estende-se, sem parar, até o final do domingo, dia 28, quando os jogos produzidos serão apresentados aos demais participantes no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, no bloco 6 do Instituto. As inscrições devem ser feitas por meio deste formulário e, para submissão dos jogos, no site da maratona.

Neste ano, a sede de São Carlos tem como apoiadora a Escola Brasileira de Games, plataforma de ensino, treinamento e aperfeiçoamento de conhecimento nas áreas de gestão empresarial da indústria de jogos, aplicativos mobile e negócios digitais. Todos os participantes da GGJ no instituto receberão acesso a um curso da plataforma dentre os disponíveis no formulário, de forma gratuita.


Serviço:
O que: Global Game Jam no ICMC
Quando: 26 a 28 de janeiro
Onde: salas de aula do bloco ICMC-5 e auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano (campus USP em São Carlos - Avenida Trabalhador São-carlense, 400)
Inscrições: www.icmc.usp.br/e/bf73c
Submissão de jogos: globalgamejam.org/2018/jam-sites/usp-s%C3%A3o-carlos-fellowship-game
Mais informações: fog@icmc.usp.br

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Departamento de Matemática Aplicada e Estatística oferece bolsas de monitoria para o primeiro semestre


Estão abertas, até o dia 20 de janeiro, as inscrições para bolsas de monitoria no Departamento de Matemática Aplicada e Estatística (SME) do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Podem participar alunos de graduação e pós-graduação.

As monitorias começarão em março e terão duração de quatro meses, com três horas semanais de atendimento aos alunos e bolsa de R$ 300,00 mensais. É preciso ter cursado, pelo menos, dois semestres da graduação, além da disciplina da monitoria ou equivalente, e não possuir outra bolsa.

Para se inscrever, os interessados devem preencher o formulário disponível em icmc.usp.br/e/b395f e enviar o histórico escolar atualizado (em formato PDF) para sme@icmc.usp.br. Veja abaixo as disciplinas com vagas para monitoria:
  • SME0104 – Cálculo numérico
  • SME0206 – Métodos do cálculo numérico II
  • SME0230 – Introducao à programação de computadores
  • SME0240 – Equações diferenciais ordinárias
  • SME0300 – Cálculo numérico
  • SME0305 – Métodos numéricos e computacionais I
  • SME0320 – Estatística I
  • SME0320 – Estatística I (Mecatrônica)
  • SME0340 – Equações diferenciais ordinárias
  • SME0341 – Álgebra linear e equações diferenciais
  • SME0520 – Introdução à estatística
  • SME0620 – Estatística I
  • SME0620 – Estatística I
  • SME0800 – Probabilidade I
  • SME0801 – Probabilidade II
  • SME0806 – Estatística computacional
  • SME0807 – Técnicas de amostragem
  • SME0878 – Mineração estatística de dados


Mais informações
Formulário de inscrição: icmc.usp.br/e/b395f

Departamento de Matemática Aplicada e Estatística (SME): (16) 3373.9175

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Inauguração de novo prédio do ICMC marca visita do reitor a São Carlos

Reitor inaugura novos espaços e laboratórios no campus da USP em São Carlos

O Bloco ICMC-3 - Ala Pesquisa foi um dos prédios inaugurados durante a visita
(foto: Marcos Santos/USP Imagens)
Em visita à São Carlos no dia 19 de dezembro, o reitor Marco Antonio Zago participou de uma série de inaugurações nas áreas 1 e 2 do campus da USP. No Instituto de Ciências Matemáticas e Computação de São Carlos (ICMC), foi inaugurado o prédio ICMC-3 - Ala Pesquisa, uma área de 1.942 metros quadrados que abrigará laboratórios multiuso, planejados para estarem agrupados de acordo com sua afinidade, salas de reunião e setores administrativos da Unidade. 

“Esse prédio responde a uma grande demanda reprimida de laboratórios de pesquisa e salas de estudo para alunos de pós-graduação que é decorrente da grande expansão de vagas que ocorreu no início desse milênio. É um projeto de colaboração, com a participação de muitas pessoas que uniram esforços e recursos de seus projetos, com a devida aprovação da Reitoria, para viabilizar a obra. Dessa forma, esse é um projeto que muito nos orgulha pela sua característica de colaboração que envolveu toda a Unidade”, explicou o diretor do ICMC, Alexandre Nolasco de Carvalho.

“São Carlos é um campus muito importante para a USP, responsável em grande parte pela qualidade nas áreas de Ciências Exatas e Engenharia, tanto na produção científica quanto no ensino. Isso se deve à qualidade das pessoas envolvidas. Prédios são importantes, mas não são a solução. A solução está nas pessoas de qualidade, interessadas no desenvolvimento da Universidade, nas missões da Universidade, e isso tem de sobra aqui em São Carlos”, afirmou o reitor.

O reitor da USP Marco Antonio Zago (à esquerda) inaugura o prédio ICMC-3
com o presidente do Conselho Gestor do Campus, Germano Tremiliosi Filho,
e Alexandre Nolasco de Carvalho, diretor do ICMC (foto: Denise Casatti)

Mais inaugurações e homenagens - Além do prédio ICMC-3, o reitor visitou o edifício João Luiz Boccia Brandão, anexo de Engenharia Ambiental, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), localizado na área 2 do campus. Lá também foi inaugurado o Edifício 1 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Encerrando a cerimônia, o campus de São Carlos – representado pelo presidente do Conselho Gestor do Campus e diretor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), Germano Tremiliosi Filho – homenageou o reitor entregando um presente simbólico.


Por: Assessoria de Comunicação do ICMC, com informações do Jornal da USP