quarta-feira, 31 de julho de 2013

Robô vigilante utiliza sensores 3D e câmera térmica para monitoramento de ambientes internos

Aluno de mestrado do ICMC desenvolveu um sistema de processamento de imagem que pode ser aplicado na segurança e vigilância de locais com pouca ou nenhuma iluminação


Um projeto de mestrado em robótica móvel autônoma desenvolvido no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos, criou um sistema para monitoramento de ambientes internos e detecção de pessoas a partir de um robô vigilante equipado com sensores do Kinect, dispositivo 3D utilizado em videogames, e uma câmera térmica, que identifica pessoas através do calor.

O projeto, intitulado Navegação autônoma de robôs móveis e detecção de intrusos em ambientes internos utilizando sensores 2D e 3D, possibilitou o desenvolvimento de um robô capaz de ser usado em locais com pouca ou nenhuma iluminação, pois possui uma câmera térmica para identificar intrusos em locais fechados.

A pesquisa foi desenvolvida ao longo de dois anos pelo mestrando Diogo Correa e usou os sensores do Kinect para complementar a visão computacional do robô. "Estabelecemos uma rota para que o robô se desloque pelo ambiente em que foi colocado. Utilizamos uma câmera térmica e o Kinect para que ele entenda e perceba o local em que está andando", explicou o pesquisador.

Na frente do robô, há sensores do Kinect e câmera térmica
Unindo os dados gerados pelo sensor do Kinect com os da câmera térmica, o estudante de mestrado desenvolveu um sistema de processamento de imagem que pode ser aplicado na segurança e na vigilância de ambientes internos. "Trabalhando com esses dois sensores, conseguimos identificar intrusos em um local", disse Correa.

O Kinect tem três lentes  sendo uma câmera RGB, um emissor e um sensor infravermelhos  que são usadas para calcular a distância e a profundidade. Dessa forma, o robô visualiza o espaço onde está inserido e consegue se movimentar dentro daquele ambiente sem bater em outros objetos. Ou seja, o Kinect traça um mapa do local onde o robô está. "Os sensores do Kinect são importantes para que o robô navegue de forma segura, sem se chocar com objetos que possam estar no ambiente", explicou.

A câmera térmica faz a identificação de pessoas a partir do calor do ambiente. Porém, o Kinect complementa essa tarefa, pois a lente da câmera térmica tem um ângulo de abertura menor, reduzindo o seu campo de visão. "Se a pessoa estiver fora do ângulo de visão da câmera térmica, o Kinect fica responsável por essa identificação", apontou o pesquisador.

Kinect e câmera térmica se complementam na tarefa de identificar pessoas 
Follow me
A tecnologia  follow me  "siga-me", em português  dá aos robôs a funcionalidade de seguir uma pessoa ou um objeto em movimento. Para isso, o robô precisa ter sensores que o permitam reconhecer o objeto ou pessoa a ser seguido.

Correa trabalhou nesse módulo adicional que complementa a função de vigilância do robô, usando o sensor do Kinect para seguir pessoas. "Esse módulo pode ser usado em uma situação em que o robô segue o intruso pelo ambiente ou quando é necessário deslocar o robô de um espaço a outro", explicou.

Robótica Móvel
A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Robótica Móvel (LRM), sob orientação do professor Fernando Osório. Segundo o orientador, a visão computacional, assim como a visão humana, é uma das principais fontes de informação e percepção do mundo externo para os robôs. Por isso, essa área torna-se um desafio para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de robôs móveis autônomos.

"Assim como os humanos, se um robô móvel precisa desviar de obstáculos, identificar intrusos, perseguir um alvo, se localizar, tudo isso pode ser feito com o auxílio dos sistemas de visão computacional", afirmou Osório. O LRM também é responsável por projetos como o carro autônomo CaRINA (Carro Robótico Inteligente para Navegação Autônoma) e outras pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de veículos robóticos inteligentes para ambientes urbanos e agrícolas.

O projeto do robô vigilante é também fruto de um dos grupos de trabalho do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), tendo recebido o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Por: Fernanda Vilela - Assessoria de Comunicação do ICMC

Palestras desta sexta-feira no ICMC



Palestras do SME
Transport and topology beyond steady-state advection
Palestrante: Filip Sadlo (University of Stuttgart, Alemanha)
Quando: sexta-feira, 2 de agosto, às 14h
Onde: auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano
Clique para ver o resumo
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Palestras do SMA
A cauchy problem for a wave operator with singularities on the initial hypersurface
Palestrante: Gerardo Mendoza (Temple University, EUA)
Quando: sexta-feira, 2 de agosto, às 15h
Onde: sala 5-104
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Informações
Agenda de eventos do ICMC: www.icmc.usp.br/Portal/Eventos
Seção de Eventos
Tel. (16) 3373-9146
eventos@icmc.usp.br

terça-feira, 30 de julho de 2013

Sistemas robóticos conduzem veículos sem motorista


Agência USP de Notícias - O projeto Carro Robótico Inteligente para Navegação Autônoma (CaRINA), realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, desenvolve tecnologias para operação de veículos sem condutor, mas que também podem auxiliar os motoristas ao volante. Os pesquisadores criaram sistemas para utilização em veículos elétricos utilitários e carros de passeio, além de testarem a aplicação da técnica em caminhões. Os experimentos são realizados pelo Laboratório de Robótica Móvel (LRM) do ICMC e contam com o apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC).

Sistema robótico apresenta a capacidade de perceber os objetos ao redor
Na primeira fase do projeto CaRINA, iniciado em 2010, foi desenvolvido o protótipo de um sistema autônomo de direção para um veículo elétrico utilitário, denominado CaRINA 1. “O processo exige inicialmente a adaptação da parte mecânica do veículo e instalação de equipamentos e sensores eletrônicos, além de programas de computador que permitam controlar suas funções, como acelerar, frear e atuar na direção do carro”, explica o professor Fernando Osório, do ICMC, um dos coordenadores do projeto. “Uma vez dotado de inteligência computacional, o sistema tem a capacidade de perceber os objetos ao redor, similar aos sentidos humanos, e decide sobre a movimentação do veículo”.


Os testes do CaRINA 1 foram realizados dentro do Campus 2 da USP, em São Carlos (interior de São Paulo), pois não é permitida a circulação de veículos sem condutor em vias públicas, por razões de segurança. “As vias do local oferecerem uma boa representação do ambiente urbano e a possibilidade da realização de experimentos controlados, que seguem todos os protocolos de segurança”, diz o professor do ICMC. “Todos os veículos testados viajam com uma pessoa em seu interior, para situações de emergência. Se o sistema computacional deixa de emitir sinais para o controle ou sofre uma pane, esta pessoa pode intervir imediatamente e parar o veículo”.

O CaRINA 2, implantado em um veículo de passeio, passou por um processo semelhante desde seu início, em 2011. “Foi feita toda a automação da parte mecânica, implantação de dispositivos eletrônicos, sensores, computadores, e, por fim, a parte de automação necessária para operação do veículo de forma autônoma”, descreve o professor. Os testes do CaRINA 2 aconteceram em 2012, no Campus 2 de São Carlos. O desenvolvimento prossegue e novos experimentos em trajetos mais longos e complexos devem acontecer nos próximos meses.

Automação
Atualmente, os pesquisadores também desenvolvem o CaRINA 3, sistema autônomo para um caminhão de 9 toneladas, projeto conhecido como S-Truck (do inglês “Smart Truck”, “Caminhão Inteligente”). “Os experimentos envolvem a parte de automação, com todos os movimentos de aceleração e frenagem sendo controlados por computador”, descreve o professor Osório. “As pesquisas tem desenvolvido know-how adequado a diversas plataformas. O veículo elétrico, por exemplo, tinha pouca potência no motor e não possuía troca de marchas, ao contrário do carro de passeio. Este, por sua vez, necessita de cuidados mais complexos de segurança, além de possuir maior peso, fatores que também precisam ser adequados às características do caminhão”.

Experimentos controlados acontecem no Campus 2 da USP, em São Carlos
De acordo com Osório, apenas nos Estados Unidos existe um veículo autônomo com autorização oficial para percorrer as vias públicas. “Há o problema legal de permitir a circulação desse tipo de veículo nas ruas, relacionado com a responsabilidade em casos de acidente”, ressalta o professor. “Por isso, hoje eles são apenas objetos de pesquisa, embora parte das tecnologias usadas nos sistemas computacionais seja repassada às indústrias”.

Em parceria com uma empresa de implementos agrícolas, o Laboratório adaptou a tecnologia de percepção visual para ser aplicada em pulverizadores usados no campo. “A aplicação de defensivos exige a presença de uma pessoa próxima para controlar a pulverização e desviar a máquina de obstáculos, expondo-a continuamente a substâncias tóxicas”, conta o pesquisador. “Para evitar riscos à saúde foi desenvolvido pela empresa, em parceria com a USP, o protótipo de um pulverizador autônomo dotado de visão computacional capaz de reconhecer os caminhos e evitar danos ao equipamento”.

As pesquisas do LRM são coordenadas pelos professores Denis Wolf e Fernando Osório, do ICMC. Os estudos contam com o apoio do INCT-SEC, ligado ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação e sediado no ICMC, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), além de empresas produtoras de veículos.

Por: Júlio Bernardes - Agência USP de Notícias
Fotos cedidas pelos pesquisadores 
(Publicado em 26/julho - disponível em http://www.usp.br/agen/?p=145962)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Softwares analisam imagens e dados climáticos de forma mais rápida e precisa


Agência FAPESP – Prever eventos climáticos com boa antecedência e precisão proporciona melhorias diretas na produção agrícola. Contudo, tal previsão depende da análise de enormes volumes de dados coletados por satélites, radares e sensores. A tecnologia avança, mas a quantidade e a complexidade das informações desafiam meteorologistas e agrometeorologistas.

Divulgação
Para aperfeiçoar as ferramentas disponíveis, pesquisadores do Departamento de Ciências de Computação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP), em São Carlos (SP), deram início, em 2009, ao projeto AgroDataMine – Desenvolvimento de métodos e técnicas de mineração de dados para apoiar pesquisas em mudanças climáticas com ênfase em agrometeorologia, com apoio do Instituto Microsoft Research-FAPESP de Pesquisas em Tecnologia da Informação.

Desde então, a equipe vem integrando dados complexos e heterogêneos – como imagens de satélites, séries temporais de índices meteorológicos e modelos climáticos –, medidos em terabytes (trilhões de bytes).

“Utilizamos e desenvolvemos tecnologias inovadoras e algoritmos matemáticos para encontrar correlações entre os dados, apontando maneiras de identificar eventos extremos, como grandes volumes de chuvas”, explicou Agma Juci Machado Traina, professora do ICMC/USP e coordenadora da pesquisa, à Agência FAPESP.

Três novas ferramentas computacionais já estão em funcionamento. O software SatImagExplorer extrai séries temporais de índices meteorológicos a partir de imagens de satélites, faz análises de agrupamentos e classificações. Com isso, permite avaliar os dados de determinada região em certo período de tempo.

Outro programa, o ClimFractal Analyzer, identifica correlações a partir de modelos climáticos ou de dados reais. E o TerrainViewer é uma ferramenta que permite a visualização de imagens de satélites em três dimensões.

Os programas estão à disposição dos pesquisadores do ICMC/USP e dos parceiros envolvidos no AgroDataMine: a Embrapa Informática Agropecuária (unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade Estadual de Campinas (Cepagri/Unicamp), o Departamento de Computação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Carnegie Mellon University (CMU, nos Estados Unidos) e o Grupo de Bases de Dados e Imagens (GBdI), do próprio ICMC/USP.

“Os parceiros contribuíram com o desenvolvimento de técnicas, a orientação de alunos, a validação dos resultados e o fornecimento de dados coletados por satélites, radares e sensores de superfície”, disse Traina.

Mineração de dados

O principal desafio do projeto foi selecionar informações relevantes em meio a dados tão heterogêneos e volumosos. “Focamos no Estado de São Paulo, trabalhando com regiões que são pequenas ou grandes produtoras de cana-de-açúcar e buscando correlações entre as taxas de produção e índices climáticos reais ou simulados”, disse Traina.

O primeiro passo, realizado na Embrapa, foi o georreferenciamento de imagens obtidas por satélites – organizadas e sobrepostas de modo a apresentarem a mesma posição geográfica. Com isso, a equipe começou a formar bases de imagens e de dados.

A segunda etapa envolveu a contraposição entre as informações do sensoriamento remoto (por satélites) e do sensoriamento de superfície (por sensores de medidas como precipitação e temperatura, do Cepagri/Unicamp).

A partir de tal contraposição tomaram forma as chamadas séries temporais, organizadas na terceira e última etapa do trabalho. “Fizemos as separações entre as séries trabalhando com algoritimos de correlação, busca de padrões e regras de associação”, disse Traina.

Para tanto, os pesquisadores recorreram à mineração de dados (conjunto de métodos e técnicas cujo objetivo é explorar as informações em busca de regularidades que não podem ser diretamente extraídas).

“Conforme mineramos, corroboramos uma série de suspeitas que os especialistas ainda não tinham conseguido provar. Uma delas é a tendência de determinado ano ser atípico, com fenômenos La Niña ou El Niño – até então identificados somente a posteriori”, disse Traina.

Outra abordagem importante foi a da teoria dos fractais, consagrada pelo matemático francês Benoît Mandelbrot, nos anos 1970. Trata-se de uma área da Matemática que mede e classifica situações complexas não baseadas na geometria tradicional, estudando as propriedades e o comportamento dos fractais (objetos auto-similares e independentes de escala).

Nos trabalhos do AgroDataMine, a teoria apoiou o mapeamento da distribuição dos dados, a identificação de padrões e de exceções temporais e o acompanhamento de séries múltiplas, como as que envolvem simultaneamente medidas de chuva e de temperaturas mínimas e máximas.

“Dessa forma, identificamos, por exemplo, como os eventos La Niña e El Niño influenciam os extremos de chuva, o que pode contribuir com o monitoramento agrícola das principais culturas de São Paulo – cana-de-açúcar e café”, explicou Traina.

Visualização da informação

Ramo da Ciência da Computação também envolvido no projeto, a visualização da informação tem por objetivo o desenvolvimento de técnicas que auxiliem na análise e na compreensão de dados valendo-se, para tanto, de recursos de apresentação visual.

Nesse sentido, uma das apostas do AgroDataMine foi o uso da plataforma Kinect, da Microsoft. “Buscávamos uma interação simples e natural dos usuários – que não são especialistas em computação – com os sistemas desenvolvidos. Sem a necessidade de utilizar dispositivos como mouses, o Kinect permite navegar por imagens de alta resolução, projetadas em grandes telas, usando apenas o movimento das mãos”, contou Traina.

Além de 19 cientistas da computação, participaram diretamente do projeto profissionais das áreas de Meteorologia, Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica e Cartografia.

A origem desses esforços remete à tese de doutorado “Integrating time series mining and fractals to discover patterns and extreme events in climate and remote sensing databases”, apresentada em 2010 por Luciana Alvim Santos Romani, pesquisadora da Embrapa Informática Agropecuária, então sob orientação da professora Agma Traina no ICMC/USP.

Até o momento, o AgroDataMine já rendeu 18 publicações e participações em conferências nacionais e internacionais. Também houve formação de novos recursos humanos para a área, com dois projetos de iniciação científica, três de mestrado e três de doutorado, todos com Bolsas da FAPESP.

“O mesmo time pretende dar continuidade a estudos e pesquisas no tema”, afirmou Traina. Por enquanto, as ferramentas computacionais seguem como produtos acadêmicos. No futuro, se integrados a sistemas mais robustos, com a parceria de empresas, a comercialização dos programas tem o potencial de resultar em previsões mais rápidas e certeiras, melhor preparo para enfrentar extremos climáticos e maiores chances de minimizar impactos nas produções agrícolas. 

Por: Por Noêmia Lopes - Agência FAPESP 
(Publicado em 29/julho - disponível em http://agencia.fapesp.br/17620)

ICMC oferece 45 vagas em cursos para a terceira idade

Inscrições no programa Universidade Aberta à Terceira Idade vão até 9 de agosto


Possibilitar ao idoso aprofundar conhecimentos em alguma área de seu interesse e ao mesmo tempo trocar informações e experiências com os jovens. Esse é o objetivo do programa Universidade Aberta à Terceira Idade que, em seus 20 anos de existência, já contabilizou mais de 100 mil alunos. O programa permite que os idosos frequentem disciplinas de cursos da graduação e participem de atividades físicas e culturais, nos campi da USP de São Carlos, Ribeirão Preto, Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga e da capital.

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP São Carlos oferece neste segundo semestre 45 vagas em nove disciplinas: história da matemática; tópicos de matemática elementar; ensino de matemática para alunos com necessidades especiais; introdução aos estudos da educação; cálculo I;  seminários em computação I, II e III; empreendedores em informática; seminário de computação I e seminário de computação III.

As inscrições devem ser feitas pessoalmente na Seção de Eventos do ICMC até dia 9 de agosto. Todas as atividades são gratuitas e a idade mínima para participar é 60 anos.

A publicação com informações sobre o número de vagas, pré-requisitos e instruções para inscrição pode ser retirada nos campi da USP e está disponível para download em www.prceu.usp.br/portal.php/terceira-idade.

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Informações
Seção de Eventos do ICMC
Endereço: Avenida Trabalhador São-carlense, 400 - Sala 4000 - São Carlos, SP
Tel. (16) 3373-9146

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Defesas e qualificações da semana – 29 de julho a 2 de agosto


Qualificação de mestrado - Ciências de Computação e Matemática Computacional
Análise dos caminhos de execução de programas para a paralelização automática de códigos
Aluno: André Mantini Eberle
Orientador: Rodrigo Fernandes de Mello
Quando: terça-feira, 30 de julho, às 9h
Onde: Sala 3002

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Mais informações:
Agenda de defesas e qualificações
Serviço de Pós-Graduação do ICMC
Tel. (16) 3373-9638
posgrad@icmc.usp.br

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ICMC realiza concurso para Professor Titular


O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos, recebe até o dia 7 de janeiro de 2014 inscrições para o concurso destinado ao provimento de um cargo de Professor Titular. O professor será contrato em Regime de Dedicação Integral à Docência e Pesquisa, referência MS-6, com salário de R$ 13.653,62, no Departamento de Matemática.

O edital contempla o seguinte programa: Teoria dos Números, Álgebra Comutativa, Geometria Algébrica, Álgebra não Comutativa, Análise Funcional e Teoria da Aproximação, Teorias da Integração, Equações Diferenciais Ordinárias, Parciais e Funcionais, Sistemas Dinâmicos em Dimensão Infinita, Teoria da Probabilidade, Geometria Diferencial, Topologia Algébrica, Topologia Geométrica, Sistemas Dinâmicos e Teoria Ergódica e Teoria das Singularidades.

As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou por procuração na Assistência Acadêmica do ICMC, situada à Avenida Trabalhador São-Carlense, 400, no campus da USP em São Carlos.

Para obter mais informações sobre a documentação exigida, os prazos e as datas das provas, consulte o edital ATAc/ICMC-USP 63/2013 disponível em icmc.usp.br/e/e8150.


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Informações: 
Assistência Acadêmica do ICMC 
Tel.: (16) 3373-8109 


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Reconhecimento aos professores que apoiam quem acaba de chegar à Universidade

Programa ajuda alunos ingressantes a compreenderem como funciona a vida na universidade e premia os professores mais engajados

Foto: Nilton Júnior - ArtyPhotos

Eles chegam cheios de dúvidas, medos e angústias à Universidade. Não estão acostumados com a cultura acadêmica e com a linguagem científica. Nessa história, o papel de um professor-mentor é fundamental para evitar que os desafios da jornada façam os ingressantes desistirem no meio do caminho.

Por isso, a USP criou o Programa de Tutoria Científico-Acadêmica e premiará, este ano, três professores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), do campus de São Carlos, por contribuírem com a integração desses estudantes no ambiente de ensino e pesquisa da Universidade. São eles: Alysson Costa, Roberta Atique e Solange Rezende.

Para se tornarem mentores, cada um desses professores se responsabilizou por acompanhar dois alunos bolsistas do programa em todas as atividades acadêmicas, levando-os à prática da linguagem científica e à realização de atividades experimentais básicas, compatíveis com o primeiro ano de graduação. Contribuíram, assim, para a integração dos estudantes nas diversas atividades acadêmicas, científicas e culturais da Universidade.

"É nosso papel ensinar o aluno a estudar. No ensino superior, o modo de estudar é diferente do ensino médio e do fundamental", afirmou Roberta. Segundo a professora, trata-se de um programa fundamental, especialmente para cursos que exigem muita dedicação dos alunos.

Primeiros resultados

Para se inscrever no programa, os alunos ingressantes nos cursos de graduação da USP devem ter uma renda familiar mensal comprovada de até cinco salários mínimos. Os estudantes selecionados recebem uma bolsa mensal de R$ 400,00. 

Os resultados da primeira edição do programa, iniciado em 2012, têm surpreendido: 31,9% dos 300 alunos beneficiados foram classificados entre os 10 melhores de suas turmas de ingresso. Apenas 1,1% dos bolsistas cancelaram suas matrículas na USP, índice consideravelmente menor do que a média geral de evasão na universidade. Já neste ano, mil alunos foram contemplados.

Como reconhecimento pela dedicação à primeira edição do programa, a premiação oferecida aos docentes são passagens nacionais ou internacionais para realização de viagens de estudo ou pesquisa.

A Diretoria do ICMC parabeniza os professores pelo reconhecimento.

Para obter mais informações sobre o programa, acesse www.prg.usp.br/?page_id=411

Por: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC-USP

terça-feira, 23 de julho de 2013

Terceiro equipamento para monitorar enchentes é instalado em São Carlos

Tecnologia desenvolvida no ICMC, sistema e-NOE chega à rotatória do shopping 

Pessin, Ueyama e Macha: equipamento dispõe de nova funcionalidade

O terceiro equipamento destinado a detectar enchentes em rios e córregos por meio de uma rede de sensores sem fio acaba de ser instalado na rotatória do shopping, um dos locais mais críticos de São Carlos na ocorrência de alagamentos. Desenvolvido pelo professor Jó Ueyama, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), na USP de São Carlos, o sistema e-NOE é composto por um sensor analógico com uma função específica: medir mudanças na pressão do rio.

Quando o nível da água sobe, há mais pressão e o sensor é capaz de identificar essa alteração. Os dados coletadas são transmitidos para um servidor na USP assim que cada leitura é realizada. Essa transmissão é efetuada via wireless Zigbee – tecnologia de comunicação sem fio com baixo consumo de bateria e com transmissões de longa distância. Automaticamente, um software converte as informações em gráficos, que são disponibilizados a toda a população pela internet (icmc.usp.br/e/4c0ef) e podem ser facilmente monitorados pela Defesa Civil.

“Se o sensor detectar uma elevação súbita na pressão do rio, significa que haverá enchente. É quando devemos tirar a população da região o mais rápido possível”, disse o professor. Em 2012, o pesquisador obteve autorização do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo para monitorar as águas dos córregos da cidade e, por meio de uma parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos, os equipamentos vêm sendo instalados: um deles foi colocado na Avenida Trabalhador São-carlense, próximo ao campus da USP, e o outro nas imediações do antigo kartódromo.

“A novidade é que esse terceiro equipamento dispõe de uma nova funcionalidade em relação aos dois anteriormente instalados. Devido à utilização da tecnologia 3G, agora é possível obter fotos do local, o que possibilita a observação em tempo real do que está ocorrendo na rotatória”, explicou Ueyama.

O próximo passo é ampliar a funcionalidade do sistema para monitorar também a poluição, por meio da colocação de mais três sensores analógicos. “A estimativa é de que, em um mês, já estejam instalados esses novos sensores capazes de medir a poluição dos rios”, afirmou Edmundo Macha, pesquisador colaborador do projeto.

Previsão de enchentes

Mais um serviço que deverá ser oferecido à população a partir do estudo dos dados obtidos via sistema e-NOE é o de previsão de enchentes. “Por enquanto, é possível prever apenas a ocorrência de enchentes com uma antecedência máxima de 15 minutos, pois trabalhamos com previsão de curto prazo”, contou o pesquisador colaborador Gustavo Pessin, egresso do ICMC.

Mas, segundo o pesquisador, a ideia é que, com a instalação de mais sensores – inclusive destinados a medir o índice pluviométrico – seja possível realizar previsões até 6 horas antes de uma enchente ocorrer, tempo suficiente para remover a população das áreas de risco.

“Com isso esperamos que os transtornos e prejuízos causados pelas chuvas em São Carlos não se repitam, ou que ao menos possamos avisar a população e comerciantes para que se previnam antes que a enchente ocorra”, disse Ueyama.

O começo de tudo

O projeto teve início na Inglaterra, proposto pelos professores Daniel Hughes e Geoff Coulson, o qual foi orientador de Ueyama entre 2002 e 2006, quando o pesquisador cursou doutorado na Universidade de Lancaster. Na ocasião, conheceu o projeto e pensou em adaptá-lo ao Brasil. Desde então, o pesquisador tem aperfeiçoado o sistema com vistas a otimizá-lo para a realidade brasileira. “Além disso, é de interesse nosso que o protótipo tenha um baixo custo para que as prefeituras possam replicá-lo”, afirmou.

A pesquisa foi desenvolvida com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC). Futuramente, Ueyama pretende disponibilizar o sistema como software livre para prefeituras de municípios do Estado de São Paulo e para outras cidades que têm problemas com enchentes. Também estão sendo analisadas formas de comercializar o sistema.

Recentemente, a pesquisa foi apresentada em reportagem do Jornal da EPTV. Clique aqui para conferir: 

Texto e fotos: Denise Casatti - Assessoria de Comunicação ICMC-USP

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A era da navegação no Big Data

Cerca de 120 pesquisadores se reuniram no ICMC para participar da segunda escola de aprendizado de máquina e descoberta de conhecimento em base de dados

Ana Appel, da IBM Research: aproximação com a universidade

Eles ancoraram no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), na USP São Carlos, para aprender a arte de extrair informações valiosas a partir da navegação em grandes bases de dados. Esses navegadores do século XXI precisam ter a habilidade de mesclar conhecimentos que vêm de áreas como computação, tecnologia da informação, análise de dados, estatística, além de doses elevadas de curiosidade, capacidade de relacionamento interpessoal e tino para negócios. Uma combinação bastante difícil de encontrar.

Durante a segunda escola de aprendizado de máquina e descoberta de conhecimento em base de dados (em inglês Machine Learning and Knowledge Discovery in Databases ou simplesmente MLKDD), a ideia foi trazer especialistas do mundo inteiro  conhecidos como data scientists  para ministrarem workshops capazes de complementar a formação tradicional dos profissionais da área de ciências exatas. O evento aconteceu de 15 a 17 de julho no ICMC e foi financiado pelo Núcleo de Apoio à Pesquisa em Aprendizado de Máquina e Análise de Dados (NAP-AMDA).

“Hoje em dia, as empresas e instituições de pesquisa dispõem de muitos dados e sabem que isso tem valor. Elas precisam de um profissional capaz de analisar esses dados, incluindo o que está sendo postado nas redes sociais, e levar essas informações ao pessoal que desenvolve os produtos ou que trabalha com marketing”, explicou o professor Carlos Soares, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em Portugal.

Segundo Soares, a multidisciplinaridade é uma característica essencial na formação de um data scientist, sendo difícil até mesmo posicionar o curso no contexto universitário, já que é um profissional que se encaixa tanto no campo das ciências sociais quanto no da tecnologia. “Como se trata de uma área muito nova e dinâmica, o curso precisa manter uma forte ligação com as empresas”, ressaltou o professor.

IBM Research Brasil

Com o objetivo de realizar essa aproximação entre empresa e universidade, pesquisadores do IBM Research Brasil foram convidados a analisar trabalhos submetidos ao Symposium on Knowledge Discovery, Mining and Learning (KDMiLe), que aconteceu de 17 a 19 de julho, também no ICMC, logo após o MLKDD. “Nosso objetivo é levar o aluno a avaliar sua ideia levando em conta não apenas se o trabalho resultará em publicação ou é algo novo, mas também questionando de que forma aquela ideia poderá agregar valor para o cliente”, afirmou a pesquisadora Ana Paula Appel, egressa do ICMC que atua na área de mineração de dados e grafos no IBM Research Brasil. 

Segundo Sandra de Amo, docente da Universidade Federal de Uberlândia e membro da comissão organizadora do evento, o KDMiLe é o primeiro simpósio da área, criado para reunir profissionais que atuam com mineração de dados, descoberta de conhecimento e aprendizado de máquina. Além de ser um fórum para a apresentação de pesquisas, o simpósio visa promover a discussão de idéias e o intercâmbio de técnicas, ferramentas e experiências relacionadas a essas áreas.

O evento foi organizado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), com apoio financeiro do CNPq, da FAPESP e da IBM Research Brasil.


Por: Denise Casatti

Mais informações nos sites dos eventos:
- MLKDD: www.amda.icmc.usp.br/mlkdd2013
- KDMiLe: kdmile.linkedej.com.br

Palestras da semana - 22 a 26 de julho


Palestras do Departamento de Matemática
Pseudo-differential operators on Lie groups
Palestrante: Michael Ruzhansky (Imperial College)
Quando: terça-feira, 23 de julho, às 15h
Onde: sala 3011
Clique para ver o resumo
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Palestras do Departamento de Matemática
Schatten classes and Grothendieck-Lidskii formula for operators on compact Lie groups
Palestrante: Julio Delgado (Imperial College)
Quando: quarta-feira, 24 de julho, às 10h
Onde: sala 3011
Clique para ver o resumo
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Seminário de Pós Graduação em Matemática
Morse-Bott systems on surfaces
Palestrante: Ingrid Sofia Meza Sarmiento (ICMC-USP)
Quando: quarta-feira, 24 de julho, às 13 horas
Onde: sala 3009
Clique para ver o resumo

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Informações
Agenda de eventos do ICMC: www.icmc.usp.br/Portal/Eventos
Seção de Eventos
Tel. (16) 3373-9146
eventos@icmc.usp.br

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Professor do ICMC é eleito para conselho da Associação Internacional de Estatística Computacional

Mandato de Carvalho vai até 2017
O professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos, André Ponce de Leon Carvalho, foi eleito membro do conselho da Associação Internacional de Estatística Computacional (IASC).

Os objetivos da associação são promover em todo o mundo o interesse pela estatística computacional e a troca de conhecimentos técnicos por meio de encontros entre estatísticos, profissionais de computação, organizações da área e governos.  As eleições ocorreram no final de junho e o mandato de Carvalho abrangerá o período de 2013 a 2017.

Atualmente, Carvalho é professor titular do Departamento de Ciências de Computação do ICMC. Possui graduação em Ciência da Computação (1987) e mestrado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (1990), doutorado em Electronic Engineering pela University of Kent at Canterbury (1994) e pós-doutorado pela Universidade do Porto (2006). Atua na área de aprendizado de máquina, principalmente com redes neurais, bioinformática, algoritmos genéticos, mineração de dados e sistemas híbridos. 

A Diretoria do ICMC parabeniza o professor pelo reconhecimento.

Para saber mais sobre a associação, acesse aqui:

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Melhores teses de doutorado em matemática são premiadas no ICMC

Cerimônia de entrega do Prêmio Gutierrez 2013 acontecerá no dia 19 de agosto no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos



O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos, anuncia o resultado do Prêmio Carlos Gutierrez de Teses de Doutorado 2013. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 19 de agosto, às 14 horas, no auditório Fernão Stella de Rodrigues Germano, no ICMC.

O vencedor de 2013 é Pablo Guarino, por sua tese de doutorado Rigidity conjecture for C3 critical circle maps. Uruguaio, Guarino nasceu em Montevidéu, onde cursou Licenciatura em Matemática na Universidad de La Republica (2007). Entre 2008 e 2012, fez doutorado em Matemática no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Atualmente, faz pós-doutorado na Universidade de São Paulo.

“A comissão organizadora parabeniza a todos os alunos participantes e aos orientadores pelo excelente trabalho realizado. O alto nível das teses participantes do prêmio mostra o crescimento em qualidade da pós-graduação brasileira”, afirmou o Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Matemática do ICMC, Ali Tahzibi. Segundo ele, nessa edição, foram inscritas teses de excepcional qualidade, de diversas áreas e diferentes instituições do País. 

Menções honrosas
Já as menções honrosas foram concedidas a três outras teses. Damião Júnio Gonçalvez será reconhecido por sua tese de doutorado Equações diferenciais elípticas não-variacionais singulares/degeneradas: Uma abordagem geométrica. Gonçalvez nasceu em Juazeiro do Norte, no extremo sul do Ceará. Graduou-se, em 2005, em Licenciatura em Matemática pela Universidade Regional do Cariri. Em 2008, concluiu o mestrado em Matemática pela Universidade Federal de Campina Grande. Mais recentemente, em 2012, tornou-se doutor em Matemática pela Universidade Federal do Ceará, onde, atualmente, é pós-doutorando.

A outra menção honrosa vai para Éder Ritis Aragão Costa, por sua tese de doutorado Sistemas gradientes, decomposição de Morse e funções de Lyapunov sob perturbações. Costa graduou-se em Licenciatura em Matemática pela Unesp de Presidente Prudente em 2006 e obteve o título de Maestro en estudios avanzados en Matemáticas pela Universidad de Sevill, Espanha, em 2010. Tornou-se doutor em Matemática pelo ICMC em 2012, quando também obteve o título de doutor em Matemática pela Universidad de Sevilla. Possui, ainda, pós-doutorado pelo ICMC e, desde fevereiro, é professor doutor no Instituto.

A última menção ficou com José Régis Varão Filho, por sua tese de doutorado Absolute continuity for diffeomorphisms with non-compact center leaves. Varão nasceu em Brasília, mudando-se para Campinas em 2002 para iniciar o Bacharelado em Matemática Pura na Unicamp, concluído em 2005. O mestrado e o doutorado em Matemática foram realizados no IMPA com conclusão em 2008 e 2012, respectivamente. Em seguida, iniciou pós-doutorado no ICMC e, desde janeiro, é pós-doutorando na Universidade de Chicago. 

Sobre o Prêmio Gutierrez
O Prêmio Professor Carlos Teobaldo Gutierrez Vidalon é uma iniciativa do ICMC apoiada pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) que visa premiar a cada ano a melhor tese de doutorado em Matemática defendida no Brasil.

Homenagem ao professor Carlos Gutierrez
O prêmio homenageia o renomado pesquisador peruano Carlos Teobaldo Gutierrez Vidalon (1944-2008). Gutierrez veio ao Brasil em 1969, quando conseguiu uma bolsa de estudos para estudar no IMPA, onde titulou-se mestre e doutor em Matemática. Nessa instituição, na qual trabalhou até 1999, começou como professor assistente e chegou à posição de titular. Durante o período, visitou vários importantes centros em matemática como a University of California, em Berkeley, e o California Institute of Technology.

Após deixar o IMPA, Gutierrez atuou como professor titular no ICMC, contribuindo com a fundação e organização de um novo grupo de pesquisa. Em sua carreira, publicou mais de setenta artigos, orientou sete alunos de doutorado e vinte de mestrado.

Para mais informações, acesse o link abaixo:


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ICMC seleciona professor doutor para área de sistemas de computação


Estão abertas, de 22 a 26 de julho de 2013, as inscrições para o processo seletivo simplificado que visa contratar um professor temporário para o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos. O docente irá ocupar a vaga de Professor Contratado Nível III (Doutor), cuja remuneração é de R$ 1.592,11 para uma jornada de trabalho de 12 horas semanais. 

O docente atuará junto ao Departamento de Sistemas de Computação, ministrando disciplinas na área de sistemas de computação. As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou por procuração na Assistência Acadêmica do ICMC, situada à Avenida Trabalhador São-carlense, 400, no campus da USP em São Carlos.

Para obter mais informações sobre a documentação exigida, os prazos e as datas das provas didática e escrita, consulte o edital ATAc/ICMC/SSC-USP 066/2013 no link abaixo: 
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Informações:
Assistência Acadêmica do ICMC
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Inscrições para o 1º Prêmio Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE) vão até 30 de agosto

O Instituto de Estudos Brasil Europa (IBE), consórcio formado por instituições de ensino superior brasileiras e europeias, está com inscrições abertas para o 1º Prêmio IBE de Incentivo a Projetos Colaborativos Brasil-Europa. O prazo para se inscrever é até 30 de agosto.

Trata-se de uma premiação de caráter acadêmico ao melhor projeto em andamento que mantenha acordos de cooperação entre universidades do Brasil e da Europa. Serão aceitos projetos de quaisquer áreas do conhecimento desenvolvidos em instituições brasileiras.

A seleção premiará os três melhores projetos, os quais serão apresentados no 3º Congresso Anual do IBE – Inovação, Cultura e Sustentabilidade: Desafios para o Brasil e Europa, que será realizado entre os dias 9 e 11 de outubro deste ano em Florianópolis (SC).


Inscrições
As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site por meio de um formulário (http://www.ibe.usp.br/index.php/pt/form-premio-ibe/) das 8 horas de 3 de julho às 18 horas de 30 de agosto. Os projetos serão avaliados entre os dias 2 e 22 de setembro. Os resultados serão divulgados no site do IBE no dia 23 de setembro deste ano. Para mais informações, acesse o conteúdo completo do edital no link abaixo:

terça-feira, 16 de julho de 2013

Cibernética: pesquisas de ponta são debatidas em workshop no ICMC

Chips biocompatíveis capazes de conectar o cérebro a próteses sem a necessidade de uso de fios; o impacto causado pela estimulação cerebral profunda e o emprego das tecnologias 3D na medicina foram alguns dos temas debatidos durante o 2º Workshop de Cibernética Avançada

Saddow é uma das referências mundiais em cibernética

Portadores de necessidades especiais movimentando próteses por meio de um comando cerebral, tal como acontece com quem nunca perdeu um membro do corpo. Essa é uma das possíveis consequências do projeto Interface neural implantável, que está sendo desenvolvido por um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e do Instituto de Física, ambos da USP São Carlos, juntamente com a Universidade do Sul da Florida, a Universidade Federal de São Paulo e a Universidade Federal do ABC. 

A trajetória dessa e de outras pesquisas na área cibernética foi abordada durante o 2º Workshop de Cibernética Avançada, que aconteceu nesta sexta-feira, 12 de julho, no ICMC, no campus da USP São Carlos. No caso dos estudos realizados no Instituto, tudo começou com a vinda do professor Stephen Saddow ao Brasil, uma das referências mundiais na área, que há duas décadas é movido pelo desafio de encontrar um material semicondutor biocompatível para ser usado em implantes neurais. Em seus estudos na Universidade do Sul da Florida, Saddow comprovou a eficácia do carbeto de silício (SiC) para as interfaces cerebrais. 

“Descobrimos que o chip de carbeto de silício pode permanecer por vários anos no cérebro, sem causar qualquer dano aos tecidos neurológicos. Hoje, os materiais que são empregados nas interfaces cerebrais precisam ser trocados a cada 2 ou 4 anos. Dessa maneira, o paciente poderá usar um mesmo dispositivo a vida toda”, destacou Saddow. Além da durabilidade dos chips de carbeto de silício, outra vantagem do material é que os campos magnéticos não interferem em seu funcionamento, o que possibilita a um paciente que tenha um desses chips no cérebro continuar a fazer exames de ressonância magnética periodicamente.

O desafio agora é desenvolver uma versão sem fio para os chips. Atualmente, os pesquisadores estão verificando a compatibilidade elétrica das células para fabricar os amplificadores, que poderão emitir os sinais elétricos do cérebro para as próteses, sem a necessidade de usar fios.

“A forma como o cérebro codifica as informações motoras e como isso controla próteses robóticas já tem sido bem estudada e compreendida. Agora, o desafio é tecnológico e não mais científico”, explicou o professor do ICMC Mário Gazziro, um dos pesquisadores que está participando do projeto. 

Segundo Gazziro, as pesquisas realizadas nos principais laboratórios mundiais verificaram que o uso de cerca de 100 eletrodos possibilita a realização de movimentos simples para um único membro, como uma mão, por exemplo. "Em nosso projeto, vamos começar com a utilização de 4 a 16 eletrodos. Mas, com o passar de 30 ou 40 anos, a ideia é ter um conjunto de cerca de mil eletrodos, com os quais seria possível comandar um exoesqueleto completo", finalizou o professor.

Recentemente, a pesquisa foi apresentada em uma reportagem especial da TV Cultura no programa Matéria de Capa (assista aqui).

Segundo Gazirro, o desafio agora é tecnológico e não científico


Ajuda no combate à epilepsia
Será que os chips de carbeto de silício poderão ser empregados também na estimulação cerebral profunda (Deep Brain Stimulation, DBS, na sigla em inglês), um tratamento que tem sido empregado como alternativa para quem tem crises epilépticas constantes, depressão profunda, Parkinson, entre outras doenças neurológicas, e não responde às terapias convencionais?

Essa é uma questão que a professora Luciene Covolan, da Universidade Federal de São Paulo, procurará responder em suas pesquisas. A estimulação cerebral profunda (Deep Brain Stimulation) é um tratamento cirúrgico que envolve a implantação de um dispositivo médico chamado “marcapasso cerebral”, um estimulador, responsável por enviar impulsos elétricos a partes específicas do cérebro por meio de eletrodos. Esses eletrodos implantados no cérebro do paciente são fabricados com aço inox e revestidos com teflon, cerâmica ou verniz – materiais que impossibilitam o acompanhamento da evolução do tratamento por meio de ressonâncias magnéticas. O desafio agora é checar a eficiência e a eficácia do carbeto de silício para revestir esses eletrodos.

Covolan é uma das primeiras pesquisadoras do mundo a desenvolver estudos que buscam compreender como a estimulação cerebral profunda age no cérebro e quais danos neurais são provocados pelos impulsos elétricos. Em sua apresentação no 2º Workshop de Cibernética Avançada, ela mostrou os principais resultados que vêm obtendo nos estudos realizados junto a cobaias. 


O mundo das próteses sob medida
Já o pesquisador Pedro Noritomi, do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, mostrou como as tecnologias 3D podem ser utilizadas em aplicações médicas. Ele apresentou o “InVesalius”, um software público que visa auxiliar o diagnóstico e o planejamento cirúrgico.

A partir de imagens em duas dimensões obtidas através de equipamentos de tomografia computadorizada ou ressonância magnética, o programa permite criar modelos virtuais em 3D correspondentes às estruturas anatômicas dos pacientes em acompanhamento médico. Dessa forma, é possível realizar a simulação de tratamentos ou desenvolver dispositivos de acessibilidade (como órteses e próteses).

Noritomi apresentou o "InVesalius"



Para saber mais
Sobre carbeto de silício: http://www.eng.usf.edu/~saddow/

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Pesquisa em linguística computacional promove inclusão digital

Projeto cria ferramentas para auxiliar quem tem dificuldade na leitura e na recuperação de informações de textos

Simplifica é destinado a autores que pretendem tornar suas produções mais acessíveis



Segundo dados do Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF) de 2011/2012, 68% da população brasileira possui um nível de alfabetização rudimentar e básico. O relatório de 2012 ainda destaca que 59% dos que completaram, no mínimo, um ano/série do segundo ciclo do ensino fundamental atinge o nível básico de alfabetismo. Um projeto de pesquisa coordenado pela professora Sandra Aluísio, do Departamento de Ciências de Computação do ICMC, tem como objetivo auxiliar esse público na leitura e interpretação de textos básicos. Chamado de "PorSimples", o projeto contou com o trabalho de 37 pesquisadores, entre alunos e professores da USP e de instituições parceiras.

“O PorSimples foi financiado pela FAPESP e pela Microsoft Research de 2007 a 2010, e teve como objetivo prover recursos e sistemas para tornar textos mais acessíveis a leitores com baixo nível de letramento”, explicou o doutor em Ciências de Computação e Matemática Computacional pelo ICMC, Arnaldo Candido Júnior, que recentemente defendeu a tese Análise bidirecional da língua na simplificação sintática em textos do português voltada à acessibilidade digital.

O PorSimples já produziu alguns frutos, como os sistemas Simplifica e Facilita, bem como a ferramenta Coh-Metrix-Port. Disponível em http://nilc.icmc.usp.br/porsimples/simplifica/, o sistema Simplifica é um editor de textos destinado a autores que pretendem tornar suas produções mais acessíveis para leitores menos letrados, via avaliação da complexidade de um dado texto, seguida de simplificação léxica e sintática. 

Já o sistema Facilita funciona como uma extensão para navegadores, destinado a leitores com baixo nível de letramento, resume o texto principal da página e simplifica-o sintaticamente, além de realizar a eliminação de propagandas e links das páginas web. “O Facilita está passando por uma reformulação para aumentar a precisão da tarefa de simplificação, o que é crucial para os leitores que já sofrem com problemas de leitura e compreensão dos textos”, ressaltou.

Quanto ao Coh-Metrix-Port, trata-se de uma ferramenta que disponibiliza 48 métricas para avaliar a coerência e a complexidade de um texto usando vários níveis de análise linguística: léxico, sintático, discursivo e conceitual. Foram adaptadas para o português as várias métricas em inglês do Coh-Metrix (http://cohmetrix.memphis.edu).

“Utilizando essas métricas, treinamos um classificador inserido no Simplifica para distinguir textos em três classes: rudimentar, básico e pleno - que correspondem aos níveis de alfabetismos apresentados pelo INAF", explicou Candido Junior. O alfabetismo em nível rudimentar corresponde à capacidade de localizar informações explícitas em textos curtos, um anúncio ou pequena carta; o nível básico corresponde à capacidade de localizar informações em textos um pouco mais extensos, realizando pequenas inferências; e o alfabetismo nível pleno corresponde à capacidade de ler textos longos, orientando-se por subtítulos, localizando mais de uma informação, de acordo com condições estabelecidas, relacionando partes de um texto, comparando dois textos, efetuando inferências e sínteses.

Tela do sistema Facilita

Aplicação
Os objetivos do projeto PorSimples somam esforços com iniciativas em diversas frentes para aumentar a inclusão digital, em particular por meio de acessibilidade digital. “A acessibilidade é o processo de tornar softwares e conteúdos acessíveis ao maior número de usuários possível, o que inclui usuários com necessidades especiais. O PorSimples tenta alcançar usuários com dificuldade de leitura”, ressaltou.

Além de analfabetos funcionais, os resultados do PorSimples podem ser utilizados por pessoas com problemas cognitivos como afasia - causada por demências e acidentes vasculares - e dislexia, além de ser relevante para adultos e crianças em fase de aprendizado da leitura e escrita.

Atualmente, o Coh-Metrix-Port está sendo adaptado por um mestrando do ICMC para avaliar demências, em colaboração com a Faculdade de Medicina da USP, e o Simplifica vem sendo utilizado pela EMBRAPA de Juiz de Fora em projetos de facilitação da leitura de cartilhas para produtores de leite.

Recentemente, o PorSimples foi tema de reportagem da EPTV. Para assistir, acesse aqui: icmc.usp.br/e/7f38e

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Palestras da semana - 15 a 19 de julho



Palestras do Departamento de Ciências de Computação
Ant Build Maintenance with Formiga
Palestrante: Ethan Munson (University of Wisconsin-Milwaukee)
Quando: terça-feira, 16 de julho, às 11h
Onde: sala 3012
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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Defesas e qualificações da semana – 15 a 19 de julho



Defesa de mestrado - Ciências de Computação e Matemática Computacional
Impacto da geração de grafos na classificação semissupervisionada
Aluno: Celso Andre Rodrigues de Sousa
Orientador: Alneu de Andrade Lopes
Quando: quinta-feira, 18 de julho, às 9h
Onde: Sala 3002

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ICMC realiza concurso para Livre-Docente



O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos, recebe inscrições para concurso destinado à obtenção de título de Livre-Docente de 17 a 31 de julho de 2013. O edital contempla os seguintes departamentos e áreas do conhecimento: 

Departamentos de Matemática (SMA): Análise; Álgebra Comutativa e Geometria Algébrica; Topologia e Singularidades;

Departamento de Ciências de Computação (SCC): Ciências de Computação;

Departamento de Matemática Aplicada e Estatística (SME): Otimização; Matemática Computacional; Estatística e Probabilidade; Métodos Analíticos em Física-Matemática; Sistemas Complexos;

Departamento de Sistemas de Computação (SSC): Sistemas de Computação.

As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou por procuração na Assistência Acadêmica do ICMC, situada à Avenida Trabalhador São-Carlense, 400, no campus da USP em São Carlos.

Para obter mais informações sobre a documentação exigida, os prazos e as datas das provas, consulte o edital ATAc/ICMC-USP 64/2013 no link abaixo:


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Assistência Acadêmica do ICMC 
Tel.: (16) 3373-8109 
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Nova publicação apresenta grupos de pesquisa do ICMC


Catálogo mostra quais são os 27 grupos de pesquisa que atuam na Instituição, facilitando identificação de possíveis parcerias

Robótica Móvel, Computação Bioinspirada, Engenharia de Software, Otimização, Modelagem de Risco. Esses são apenas cinco dos 27 grupos de pesquisa que atuam no ICMC. Mas que tipos de projetos são desenvolvidos em cada um desses grupos? Quais pesquisadores estão envolvidos? 

Para responder a essas questões, foi necessário realizar um amplo trabalho de coleta de informações. Cerca de dois anos depois, o resultado desse levantamento está disponível no formato impresso e também em PDF na página do ICMC (clique aqui) nas versões português e inglês. 

O novo Catálogo de Pesquisa tem como objetivo principal aumentar a visibilidade nacional e internacional das pesquisas desenvolvidas no Instituto, facilitando a identificação de possíveis parcerias. A ideia é que o material seja distribuído para pesquisadores que visitarem o ICMC e também seja utilizado pelos professores em suas visitas a instituições no Brasil e no exterior, contribuindo para a divulgação dos projetos realizados no Instituto e a identificação de oportunidades de cooperação. "Queremos ampliar as redes de colaboração com outros centros de pesquisa", afirmou o diretor do ICMC, José Carlos Maldonado.

"A ideia desse catálogo surgiu quando começamos a atualizar a página de Pesquisa do Instituto na web e identificamos a necessidade de divulgar as atividades de cada grupo de pesquisa, uniformizando as informações disponibilizadas à sociedade", explicou a professora Roseli Francelin, presidente da Comissão de Pesquisa. "Temos um documento de qualidade que ajudará o ICMC a prestar contas à sociedade do que está sendo desenvolvido aqui", concluiu Paulo Veiga, presidente da Comissão de Relações Internacionais.

A nova publicação foi lançada no dia 28 de junho. Para adquirir uma cópia impressa do material, basta entrar em contato via e-mail (comunica@icmc.usp.br).

Francelin e Veiga: nova publicação uniformiza informações
disponibilizadas à sociedade pelos grupos de pesquisa

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

ICMC seleciona professor temporário da área de estatística



Estão abertas, de 12 a 18 de julho de 2013, as inscrições para o processo seletivo simplificado que visa contratar um professor temporário para o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos. O docente irá ocupar a vaga de Professor Contratado Nível II (Mestre), cuja remuneração é de R$ 1.138,28 para uma jornada de trabalho de 12 horas semanais. 

O docente atuará junto ao Departamento de Matemática Aplicada e Estatística, ministrando disciplinas na área de estatística. As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou por procuração na Assistência Acadêmica do ICMC, situada à Avenida Trabalhador São-carlense, 400, no campus da USP em São Carlos. 

Para obter mais informações sobre a documentação exigida, os prazos e as datas das provas didática e escrita, consulte o edital no link abaixo: 


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